Confaz: Nova regulamentação do Confaz exige adequação de empresas à mudança no processo de emissão de NF-e

Confaz: Nova regulamentação do Confaz exige adequação de empresas à mudança no processo de emissão de NF-e

O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) introduziu mudanças significativas no processo de emissão de Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e) com a publicação do Ajuste Sinief nº 43/2023. A partir de 1º de agosto de 2024, o processo de denegação de NF-e será substituído pelo evento de rejeição, marcando uma transformação importante na maneira como as inconsistências cadastrais de emitentes e destinatários serão tratadas.

 

O que é a denegação e por que está sendo substituída?

 

Atualmente, a denegação de uma NF-e ocorre quando há problemas cadastrais com a Inscrição Estadual do emitente ou destinatário, resultando no bloqueio definitivo da nota fiscal. Isso significa que uma vez denegada, a nota não pode ser corrigida, cancelada ou mesmo ter sua numeração inutilizada, gerando uma série de complicações operacionais para as empresas.

 

Com a nova regulamentação, esse processo de denegação será eliminado e substituído pelo evento de rejeição. Diferente da denegação, a rejeição permite que a nota seja corrigida e reenviada para aprovação, proporcionando mais flexibilidade para as empresas ajustarem eventuais erros sem sofrer bloqueios definitivos.

 

Período de transição e implementação

 

Embora o Ajuste Sinief nº 43/2023 estabeleça a mudança para o evento de rejeição a partir de 1º de agosto de 2024, a Nota Técnica nº 2024.001 indica que a implementação efetiva dessa alteração ocorrerá em 2 de setembro de 2024. Esse período de transição é crucial para que as empresas possam revisar seus processos internos de emissão de NF-e e fazer os ajustes necessários para garantir conformidade com as novas regras.

 

Impactos e necessidade de adequação das empresas

A eliminação da denegação e a introdução da rejeição trazem implicações importantes para as empresas, especialmente aquelas que dependem fortemente da emissão de NF-e para suas operações diárias. A principal mudança é que as empresas precisarão ser mais diligentes na verificação dos dados cadastrais antes de emitir uma nota fiscal, uma vez que a rejeição permitirá correções, mas também demandará atenção redobrada para evitar inconsistências que possam atrasar o processo.

 

Para garantir uma transição suave e minimizar riscos operacionais, as empresas devem adotar as seguintes medidas:

 

  1. Revisão dos processos de emissão de NF-e: avaliar e ajustar os sistemas internos para garantir que os dados cadastrais de clientes e fornecedores estejam sempre atualizados e em conformidade com as exigências fiscais.

 

  1. Treinamento de equipes: capacitar os colaboradores responsáveis pela emissão de NF-e para que estejam familiarizados com as novas regras e saibam como proceder em caso de rejeição de uma nota.

 

  1. Implementação de ferramentas de verificação: utilizar sistemas automatizados de verificação de dados cadastrais para detectar e corrigir possíveis inconsistências antes da emissão da NF-e, evitando assim a rejeição.

 

  1. Monitoramento contínuo: acompanhar de perto as atualizações normativas e as orientações da Receita Federal para garantir que todas as práticas estejam alinhadas com as novas exigências.

 

Benefícios da Mudança

Embora a mudança possa inicialmente exigir uma adaptação significativa por parte das empresas, ela traz benefícios claros para a gestão fiscal. O fim da denegação reduz o risco de bloqueios definitivos que poderiam afetar negativamente as operações, enquanto a rejeição oferece uma segunda chance para corrigir erros, promovendo maior eficiência e menos interrupções no fluxo de trabalho.

 

Além disso, a mudança é um passo importante para a modernização do sistema de emissão de NF-e no Brasil, alinhando o processo com práticas mais flexíveis e menos punitivas, incentivando as empresas a manterem seus cadastros sempre atualizados.

 

Considerações Finais

A nova regulamentação do Confaz exige uma adequação cuidadosa por parte das empresas para evitar problemas com a emissão de NF-e a partir de agosto de 2024. A substituição da denegação pelo evento de rejeição oferece mais flexibilidade, mas também exige atenção redobrada para garantir que todas as notas sejam emitidas corretamente.

A preparação antecipada, por meio de revisão de processos, treinamento de equipes e implementação de ferramentas de verificação, será crucial para garantir que as empresas estejam em conformidade com as novas exigências e possam continuar operando de forma eficiente e sem interrupções.

 

Perguntas Frequentes sobre a Nova Regulamentação do Confaz

O que é a denegação de NF-e?

A denegação ocorre quando uma nota fiscal é bloqueada devido a problemas cadastrais, impedindo sua correção ou cancelamento.

 

Qual a principal mudança trazida pela nova regulamentação do Confaz?

A denegação será substituída pelo evento de rejeição, permitindo que as notas fiscais possam ser corrigidas e reenviadas para aprovação.

 

Quando a nova regulamentação entra em vigor?

A mudança começa em 1º de agosto de 2024, com a implementação completa prevista para 2 de setembro de 2024.

 

Como as empresas devem se preparar para essa mudança?

Revisando processos de emissão, treinando equipes, e utilizando ferramentas de verificação de dados cadastrais para evitar rejeições.

 

Qual é o benefício da substituição da denegação pela rejeição?

A rejeição permite correções, reduzindo o risco de bloqueios definitivos e promovendo maior flexibilidade e eficiência na emissão de NF-e.

 

Conteúdo Contjet

No Comments

Sorry, the comment form is closed at this time.

Contjet Contabilidade

Ao preencher o formulário, você está ciente que podemos, de tempos em tempos, enviar comunicações e conteúdos de acordo com os seus interesses. Você pode modificar as suas permissões a qualquer tempo através da nossa Central de Suporte. Para mais informações sobre alterações de preferências e nossas práticas para respeitar a sua privacidade, confira a nossa Política de Privacidade.