PIS e COFINS sem Mistério: Como Calcular, Evitar Erros e Identificar Oportunidades de Recuperação
PIS e COFINS estão entre os tributos mais comentados e temidos pelas empresas brasileiras. Não é para menos: esses impostos incidem sobre o faturamento, possuem regras diferentes conforme o regime tributário e estão entre as principais causas de autuações fiscais.
Por outro lado, são justamente eles que oferecem algumas das maiores oportunidades de recuperação de créditos, especialmente quando analisados por profissionais especializados.
Neste artigo, a Contjet explica de forma clara:
como funciona o cálculo de PIS e COFINS
diferenças entre regimes
os erros que mais geram autuações
oportunidades de recuperação tributária
como saber se sua empresa está pagando mais do que deveria
como a Contjet pode ajudar na revisão e no planejamento
O que são PIS e COFINS — explicação simples e direta
PIS (Programa de Integração Social) e COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) são tributos federais que incidem sobre a receita bruta da empresa.
Dependendo do regime tributário, eles podem ser:
Cumulativos → alíquotas menores, sem créditos
Não cumulativos → alíquotas maiores, com direito a créditos
Entender essa diferença é essencial para evitar erros e prejuízos.
1. Cálculo no regime cumulativo (Lucro Presumido)
✔ Alíquotas:
PIS: 0,65%
COFINS: 3%
✔ Base de cálculo:
Receita bruta total do mês.
✔ Fórmula:
PIS = Receita Bruta x 0,65%
COFINS = Receita Bruta x 3%
✔ Exemplo rápido:
Se a empresa faturou R$ 100.000,00:
PIS: R$ 650,00
COFINS: R$ 3.000,00
Simples. Mas é justamente por parecer simples demais que muitas empresas cometem erros — principalmente ao classificar receitas de forma incorreta ou incluir valores indevidos na base.
2. Cálculo no regime não cumulativo (Lucro Real)
✔ Alíquotas:
PIS: 1,65%
COFINS: 7,6%
✔ Porém:
A empresa pode descontar créditos gerados por compras, insumos, despesas específicas e estruturas previstas em lei.
✔ Fórmula geral:
(PIS/COFINS = (Receita Bruta – Créditos Permitidos) x Alíquota)
✔ Exemplos de créditos:
matérias-primas
energia elétrica
aluguel do estabelecimento
frete de compras
serviços essenciais
insumos utilizados na produção
O problema é que muitos contadores subaproveitam esses créditos — ou, pior, deixam de registrá-los corretamente.
O resultado?
Pagamento de imposto maior do que o devido por anos.
3. ICMS fora da base de cálculo: um divisor de águas (RE 574.706/2017)
O STF decidiu que:
O ICMS não compõe a base de cálculo do PIS e da COFINS.
Isso abre uma enorme oportunidade de:
✔ revisar os últimos 5 anos
✔ recuperar valores pagos a maior
✔ corrigir a apuração daqui pra frente
Mesmo empresas do Simples Nacional podem se beneficiar em operações monofásicas ou situações específicas.
4. Produtos monofásicos, ST e regimes especiais: o ponto cego de muitas empresas
O grande “pulo do gato” da revisão de PIS e COFINS está aqui.
⚠ Muitos contadores ainda tratam produtos monofásicos como se estivessem no cálculo normal.
Isso gera dois problemas:
Pagamento indevido de tributos
Perda de créditos possíveis
Setores que mais sofrem com erros:
autopeças
perfumaria e cosméticos
bebidas frias
combustíveis
farmacêutico
alimentos específicos
Além disso:
✔ produtos sujeitos à Substituição Tributária
✔ operações com ICMS-ST
✔ regime monofásico
… precisam ser classificados corretamente para evitar erros e identificar créditos.
A grande maioria das empresas não sabe que tem dinheiro a recuperar nesses casos.
5. Principais erros que levam a autuações de PIS e COFINS
A Contjet separou os erros que mais aparecem nas fiscalizações:
❌ 1. Classificação errada de produtos monofásicos
❌ 2. Inclusão de receitas indevidas na base de cálculo
❌ 3. Falha em segregar receitas financeiras
❌ 4. Não aproveitamento de créditos elegíveis
❌ 5. Mistura entre regimes cumulativo e não cumulativo
❌ 6. Divergências entre SPED x ECF x ECD
❌ 7. Falha no registro de devoluções, descontos e abatimentos
Cada um desses erros pode gerar:
multas
cobrança retroativa
glosas
exigência de retificação
aumento desnecessário da carga tributária
6. Quando vale a pena revisar PIS e COFINS?
Na prática, sempre que a empresa:
✔ fatura mais de R$ 70 mil/mês
✔ trabalha com revenda de produtos
✔ importa mercadorias
✔ produz ou industrializa
✔ possui operações com ICMS-ST
✔ vende itens monofásicos
✔ está no Lucro Real
✔ nunca fez revisão dos últimos 5 anos
99% das empresas que analisamos têm algum erro — para mais ou para menos.
E em muitos casos, os valores recuperáveis são relevantes.
7. Uma revisão profissional identifica créditos e reduz riscos
A revisão feita pela Contjet inclui:
mapeamento das NCMs
classificação correta de produtos
análise de SPED e EFD-Contribuições
verificação do ICMS fora da base
conferência de créditos permitidos
avaliação de oportunidades retroativas
relatório técnico completo
recuperação administrativa quando aplicável
É um processo técnico, documentado e seguro.
8. Como a Contjet pode ajudar sua empresa
A Contjet atua tanto na apuração mensal, quanto em revisões especializadas.
Nosso trabalho envolve:
✔ Diagnóstico gratuito dos riscos e oportunidades
✔ Revisão técnica dos últimos anos
✔ Identificação de créditos não aproveitados
✔ Correção de procedimentos
✔ Adequação ao regime tributário ideal
✔ Suporte contínuo ao setor fiscal
O objetivo é simples:
Pagar o que é devido — e nada além disso.
Conclusão: PIS e COFINS não precisam ser um problema — podem ser uma oportunidade
Com regras complexas, jurisprudência em mudança e cruzamento de dados cada vez mais rigoroso, tratar PIS e COFINS como “automático” é arriscado e caro.
Com uma análise profissional, sua empresa pode:
eliminar riscos
organizar processos fiscais
recuperar valores
pagar tributos de forma correta
fortalecer a gestão
A Contjet está pronta para te ajudar nessa etapa.
Quer saber se sua empresa está pagando PIS e COFINS a mais?
Podemos fazer uma análise inicial sem custo para apontar riscos e oportunidades.
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